
Usuário de drogas em Lisboa Crédito: António Cotrim
PCC amplia presença na Europa atuando com parceiros, diz especialista
Pesquisadora afirma que grupo opera em território português ao menos desde 2018, mas que rastrear atividade dos criminosos é difícil devido à diversificação dos negócios
No aeroporto de Lisboa, três jovens brasileiros desembarcaram em meados de agosto carregando mais do que apenas malas com roupas. Eles escondiam em seus corpos insumo para se produzir trinta mil doses individuais de cocaína, que, preparadas, destinavam a abastecer o mercado europeu.
Os dois homens e uma mulher, com idades entre 20 e 26 anos, foram colocados em prisão preventiva enquanto eram investigados pela insígnia de “correios humanos” pela Polícia Judiciária, a equivalente à Polícia Federal no Brasil.
Ainda em caráter preliminar, investigações apontam que os jovens foram recrutados por organizações criminosas que exploram a vulnerabilidade econômica e emocional de suas "mulas".