
Chegada de balsa com refugiados na costa de Lesbos, na Grécia. Crédito: Unicef, Ashley Gilbertson, Divulgação
Número de imigrantes irregulares na Europa mudou pouco nos últimos 16 anos, diz estudo
Pesquisa do grupo Medindo a Imigração Irregular (MIrreM, em inglês) indica que não houve alteração significativa no número de pessoas indocumentadas, o que contraria discurso histérico anti-imigração.
Desde 2008, em termos numéricos, a presença de imigrantes irregulares na Europa não sofreu grandes mudanças. É o que conclui um estudo do grupo Medindo a Imigração Irregular (MIrreM, na sigla em inglês).
O resultado vai de encontro a narrativas histéricas anti-imigração, principalmente disseminadas por grupos extremistas —parte deles também presente em Portugal—, que apontam para um suposto descontrole do número de estrangeiros que decidem viver no velho continente.
Divulgada no início desta semana, a pesquisa aponta que entre 2016 e 2023 em torno de 2,6 milhões e 3,2 milhões de imigrantes irregulares viviam em doze países europeus, incluindo o Reino Unido —em 2020, no processo conhecido como Brexit, o Reino Unido decidiu sair da comunidade europeia.