Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OA, Cristina Borges de Pinho. Crédito: Arquivo Pessoal

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OA, Cristina Borges de Pinho. Crédito: Arquivo Pessoal

Educação para a cidadania é resposta a crimes de ódio, diz representante da OA

A advogada Cristina Borges de Pinho considera que a lei é suficientemente dura contra a discriminação

08/02/2024 às 18:53 | 2 min de leitura | Direitos Humanos

Cidadania por meio da educação. Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (OA), Cristina Borges de Pinho, essa é uma das respostas para o recrudescimento dos crimes de ódio em Portugal. 

Em entrevista à BRASIL JÁ, a jurista falou a partir de uma percepção pessoal de que situações de violência contra imigrantes têm crescido —algo que os dados existentes sobre o tema amparam.

 "Educar. Educar para a cidadania. Educar as pessoas no sentido de que o ser brasileiro, o ser russo, o ser espanhol, o ser do Magreb, do Congo... São pessoas. São, sobretudo, pessoas. E merecem a mesma proteção, os mesmos direitos. E, sobretudo, não esquecer que Portugal foi um país de migração no principio do século passado", afirmou a advogada.