Idosa observa rastro de destruição deixado por tempestade em Valencia, Espanha. Crédito: EPA, Kai Foersterling

Idosa observa rastro de destruição deixado por tempestade em Valencia, Espanha. Crédito: EPA, Kai Foersterling

Autorização de residência para 26 mil imigrantes vítimas de catástrofe na Espanha

Estrangeiros em situação irregular afetados pela Dana receberão permissões para residir e trabalhar por um ano

11/02/2025 às 10:44 | 2 min de leitura | Direitos Humanos
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O governo espanhol vai conceder documentos a 26 mil imigrantes em situação irregular afetados pelo temporal que destruiu parte de Valencia, em outubro de 2024. Eles receberão autorizações de residência e trabalho de um ano. 

Segundo a agência de notícias espanhola EFE, a medida permitirá aos imigrantes receber ajudas estatais. Está previsto que a regularização seja aprovada em reunião do Conselho de Ministros do país, que ocorre nesta terça (11). 

A iniciativa, de acordo com o jornal El País, faz parte de um pacote de ações que vai facilitar a prorrogação das permissões de trabalho para os estrangeiros que viviam ou trabalhavam nas zonas devastadas pela tempestade. 

Oficialmente, o que os imigrantes receberão será uma autorização de residência por circunstâncias excepcionais, que poderá ser solicitada pelos estrangeiros registrados ou com agendamento para solicitar registro em algum dos municípios afetados pela catástrofe antes de 4 de novembro. 

A autorização também poderá ser concedida a cônjuges, filhos menores de idade do solicitante ou do companheiro, ou filhos adultos com alguma deficiência limitante. Para familiares de imigrantes que morreram na tragédia, a autorização será de cinco anos

Mais de duas centenas de mortos

A tempestade, que em espanhol é conhecida pela sigla Dana —de depressão isolada em níveis altos—, deixou mais de 220 mortos em Valencia. Foi justamente a comunidade autônoma, no Leste do país, a região mais afetada pelo fenômeno. 

Chuvas torrenciais no fim de outubro inundaram povoados, deixando encurraladas pessoas que estavam na rua, voltando do trabalho, ou que tentaram levar carros para locais seguros.  

Desde a tragédia, têm ocorrido manifestações questionando as respostas e capacidade do poder público de alertar a população sobre a gravidade das catástrofes. 

A nível local, valencianos têm ido às ruas pedir a demissão do presidente da comunidade, Carlos Mazón. Também há cobranças públicas ao governo do país, presidido por Pedro Sánchez. 

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